O Amor liberta O Amor eleva, O Amor é transformador O Amor é partilha, O Amor é acrescentar, Nunca subtrair, O Amor é incentivar, Nunca denegrir O Amor não junta metades Mas seres inteiros. Comecei esta reflexão convosco sobre o poder transformador das relações amorosas, com este jogo de palavras, porque é isto mesmo que vos quero transmitir de modo simples e poético ao mesmo tempo. Hoje em dia , muitas mulheres continuam a viver relacionamentos, que nada, mas quando digo nada, é mesmo nada têm a ver com o amor. Transformaram essas relações em lugares comuns, rotinas e hábitos que se repetem, onde não existe qualquer tipo de comunicação, um diálogo de cumplicidade, de entendimento, a partilha de uma linguagem que ambos entendam. Muitas vezes, na maior parte dos casos, já nem existe grande afeto, nem toque físico, apenas co-dependência. Se foi assim que viveram toda a vida, temem deixar essa realidade, porque desconhecem como será começar de novo, duvidando da sua capacidade de começarem tudo de novo de novo e sozinhas. Nesses casos, o medo da solidão pode ser tão grande, que embora já tenham consciência do que têm em casa não é nada, se mantém anos a fio, presas a uma infelicidade que preferem não falar, calando a tristeza, o desespero, a falta de novidades, o fim do desejo entre o casal, acomodam-se, deixam-se ficar, abdicando do que possa ser isso de felicidade, até porque ser feliz também dá muito medo. Se este é o teu caso, pensa no que podes fazer para transformar o teu relacionamento, se sentires que ainda é possível fazer algo por ele, salvá-lo desse estado moribundo. Inova, fala com o teu companheiro, procura perceber o que ele sente, o que ele quer da vida, estabeleçam objectivos comuns, introduzam mais momentos de intimidade entre vocês, arrojem, estipulem um dia só para os dois e aventurem-se nessa nova oportunidade. Percebam se é possível salvar algo que estava apenas adormecido por tanta rotina e obrigações. Estimulem isso. Mas, se depois de tentares, continuares a sentir que essa relação não te preenche, aconselho-te a redefinires tu os teus objectivos de vida. É isso que queres, uma relação que já não te faz vibrar? Que já não te faz querer correr para casa, muito menos para estar junto da pessoa por quem tu te apaixonaste um dia? Com quem não consegues aguentar o contacto físico, a presença dele? Com o qual nem consegues conversar sobre ti, sobre o que gostas e queres fazer, é isso que queres? Ou sentes que precisas amar-te mais, aceitar-te, dar pequenos passos na direcção do que te faz feliz, do que deixaste para trás, porque te deixaste anular? Tu és mais do que os restos que permitiste que a tua vida se tenha transformado. Tu és poderosa, tu mereces ter paixão na tua vida, não permitas que o medo te trave e te impeça de ir mais além. Luta por ti, não te resignes, não te ignores, não cedas o teu poder pessoal, não apagues os teus sonhos, o teu amor, as tuas esperanças. Nenhuma relação é isso em que transformaste a tua vida, o amor é tudo menos dependência e medo. Por isso luta, transforma, ama-te! Porque sim, tu mereces ser feliz! E nunca te esqueças que mais vale só, do que mal acompanhada! Não há maior solidão, do que aquela que temos acompanhadas!
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AutorAna Machado - Mad About Dreams Arquivos
Setembro 2017
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